Powered By Blogger

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

DAVID BOWIE (* 08/01/1947 + 10/01/2016)


Bowie sabia, meus amigos. Ele sabia tudo, absolutamente tudo. É algo indiscutível. Ele ensinou gerações inteiras a sonhar coisas que nem sabiam sonhar, ensinou toda a classe musical como deve ser feito, desde os anos 60 até anteontem, quando lançou seu réquiem, Blackstar, que agora assume outro significado completamente diferente.

Influenciou absolutamente todo mundo que eu e você tem como ídolo.

Portanto, ele é mais que ídolo.

Ele é elemento central na tabela periódica do cenário cultural dos últimos cinquenta anos. É natural para mim dizer que amo David Bowie porque é dele a primeira música que eu tirei na bateria, a primeira música em que eu entendi como era bom ficar bêbado com estilo, a influência que veio junto com os Rolling Stones. Ele estava nos meus filmes favoritos, musicou a vanguarda da Europa com sua trilogia de Berlin Low/Heroes/Lodger, recriou o funk/soul americano em Young Americans, inventou o rock teatral com seu Ziggy Stardust, foi Nikolai Tesla em O Grande Truque de Christopher Nolan. Isso para não deixar de mencionar Fome de Viver e O Homem que Caiu na Terra, indispensáveis. Suas canções foram irretocáveis. Uma delas me inspirou a dar o nome desse blog que você está lendo agora. 

Bowie, do início ao fim você foi o proto rebelde, o primeiro na fila da transgressão estilosa, ensinou a todos nós, ensinou tudo. Enquanto Rebel Rebel ecoa nas caixas de som do meu quarto, te agradeço por tudo, mesmo que você não saiba agora. Definitivamente, tempos bem piores virão em sua ausência. Ainda assim continuaremos caçando ilusões.

Adeus baby, e bons sonhos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário