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sexta-feira, 17 de junho de 2011

I'm Back !!

  Meus caros, após um curto recesso devido a diversos problemas técnicos (aqui vai todo o meu amor para a Telefônica), estou de volta. Nesse intervalo curto de uma semana (uma década para os padrões atuais da internet) assisti vários filmes que compartilho aqui numa revisão rápida. Enjoy:

MEGAMENTE (Megamind, EUA, 2010, 85 min.)
Não vi essa nova animação da Dreamworks quando foi exibida nos cinemas no final do ano passado. Comprei o dvd e me arrependi muito, pois é um ótimo filme, uma distorção no velho mito do Superman, fazendo todas as referências a criação de Siegel e Shuster. É incrível como as animações estão sempre à frente dos filmes live-action. O roteiro é engraçado, as reviravoltas funcionam e a ação é sempre imaginativa, digna do que se espera de um filme desse tipo. Fala sobre um bebê , o último sobrevivente de um planeta que foi destruído (!), enviado pelos pais numa cápsula rumo à Terra (!!). A grande sacada do filme é que a cápsula cai numa prisão, e o bebê é criado por detentos...e se transforma no vilão Megamente(!!!). Não deixem de conferir.

KUNG-FU PANDA 2 (Kung-Fu Panda 2, EUA, 2011, 82 min.)
  ...e mais uma vez a Dreamworks se supera nessa continuação do primeiro filme de 2008. Não há muito o que se dizer, a não ser que o 3D poucas vezes foi usado com tanto brilhantismo, a história é emocional o suficiente para engajar o espectador e as sequências de luta são incríveis, dignas dos grandes filmes de artes marciais de todos os tempos. Numa busca pela sua identidade, Po enfrenta um novo inimigo que parece ter as respostas sobre o seu passado. Mas antes disso precisa impedir que ele domine toda a China, mate seus amigos e o Mestre Shifu. Rápido, sincero e divertidíssimo. Melhor que muito filme de 'gente grande' por aí.

OLHOS DE SERPENTE (Snake Eyes, EUA, 1998, 95 min.)
 ...esse é um filme do mestre Brian DePalma, na sua fase de grandes produções com astros e apoio dos estúdios em Hollywood. É também o auge do estrelato de Nicolas Cage, aqui abusando do seu estilo maluco de atuação, roubando todas as cenas em que aparece. Nunca o overacting foi tão bem utilizado na história do cinema por um ator como Cage, absolutamente ensandecido e fazendo caretas o tempo todo. É a história do assassinato de um grande político que ocorre durante uma grande luta de boxe. Cage e o amigo militar interpretado por Gary Sinise iniciam a investigação, que ocorre em tempo real. DePalma usa aqui todos os seus maneirismos: telas divididas, planos-sequência de grande duração (o inicial dura quase 15 minutos e é o grande momento do filme) e o uso do bom e velho MacGuffin, que vem direto da sua maior inspiração, Hitchcock. Longe de ser seu melhor filme, é entretenimento competente, mas perde força no final. Ainda resiste ao teste do tempo, e comprova como Nicolas Cage era legal nos anos 90!  

COM 007 SÓ SE VIVE DUAS VEZES (You Only Live Twice, EUA/UK, 1967, 117 min.)
...esse eu tirei do baú apenas porque li uma entrevista com o diretor de X-Men First Class, Matthew Vaughn, em que ele declarou que assistiu esse filme várias vezes para filmar o épico mutante. De fato, confere. Desde o plot, em que Bond (Sean Connery no auge) tem de enfrentar a organização Spectre, que pretende incitar uma guerra nuclear entre EUA e USSR, até o estilo de filmagem, sóbrio e cheio de ação, tudo remete ao filme dirigido por Vaughn. É só trocar Bond pelos X-Men e o vilão Blofeld por Sebastian Shaw e voilá! Temos mais uma releitura inspirada do cinema de ação dos anos 60. Dirigido por Lewis Gilbert, grande colaborador da série 007, o filme não perdeu o vigor por uma tacada de mestre do diretor: quase não há efeitos especiais mirabolantes no filme, o que visto hoje torna a experiência muito mais satisfatória e menos datada. Bom filme.

NEM TUDO É O QUE PARECE (Layer Cake, UK, 2005, 105 min.)
Esse é o primeiro filme dirigido pelo britânico Matthew Vaughn, egresso da publicidade que produziu os filmes de Guy Ritchie (Jogos, Trapaças, Dois canos Fumegantes e Snatch) e estreou nesse thriller criminal de maneira promissora, o que se comprovou nos posteriores Stardust, Kick-Ass e o atual X-Men First Class. Daniel Craig, aqui pré-James Bond, faz um traficante que tenta a ascensão nos círculos criminais da Inglaterra. Lembra muito o trabalho de Scorsese em Bons Companheiros e Os Infiltrados, mas com uma pegada inegavelmente britânica emprestada dos thrillers dos anos 70 estrelados por Michael Caine. Sou suspeito para falar porque sempre revejo esse filme: a energia da montagem, a trilha sonora e a temática do anti-herói movido pela mão fatalista do destino são destaques do filme que nunca canso de conferir. Tem uma cena-montagem monumental em que Craig está prestes a transar com a estonteante Sienna Miller ao som de Gimme Shelter dos Stones que é de cair o queixo. Recomendo com todas as minhas forças esse épico criminal britânico.  


...e assisti por último o superlativo Source Code, aqui no Brasil bestamente intitulado 'Contra O Tempo' ( título de um filme com o Jet Li de 2005!). Só que esse é bom demais para uma resenha curta, então já estou trabalhando no texto sobre esse filmaço do diretor Duncan Jones (Lunar). Em alguns momentos já posto aqui. Como diria Stan Lee: 'Nuff Said!

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